sexta-feira, 20 de julho de 2018

Robô do MIT pode ajudar crianças com espectro autista reconhecer emoções


Pesquisadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology), nos EUA, um dos centros de ciência e tecnologia mais importantes do mundo, estão avançando com um experimento que pode ajudar crianças com espectro autista a desenvolverem melhor suas habilidades sociais. A ideia é fazer isso por meio de um robô capaz de ajudá-las a reconhecer emoções que elas dificilmente conseguiriam identificar em interações com outros humanos.


O robô usado nos testes, um boneco capaz de se movimentar e se comunicar, está sendo alimentado com uma extensa base de dados, como expressões faciais, movimentos corporais, poses, gestos e até gravações de áudio, para, graças a técnicas de “machine learning”, identificar e reproduzir emoções durante sessões de terapia realizadas com crianças em tratamento.
Nas sessões, mediadas por terapeutas, as crianças são apresentadas a fotos de pessoas ou desenhos que representam determinadas emoções. Em seguida, o robô, cuja aparência foi adaptada para o uso com o público infantil, imita as expressões apresentadas. Só então é que as crianças são estimuladas a relacionar as representações das emoções aos movimentos do personagem.



Tecnologia pode potencializar eficácia das terapias

Oggi Rudovic, um dos responsáveis pela pesquisa, afirma que, além de ser uma experiência de socialização menos frustrante para crianças com espectro autista, o uso do robô pode representar um grande avanço para os terapeutas. “Nosso objetivo, em longo prazo, não é que os robôs façam o papel dos terapeutas humanos, mas, sim, que potencializem a atuação desses profissionais por meio de informações que podem ser úteis para o sucesso da terapia”, disse.


O autismo é uma condição cheia de desafios e cujo tratamento pode demandar grandes esforços. Mesmo os maiores especialistas costumam ter dificuldades na hora de interpretar as intenções de comunicação de seus pacientes – situação que, para o MIT, pode mudar se a tecnologia for de fato capaz de viabilizar análises e terapias mais eficazes.



Fonte: Tecmundo.com.br


sexta-feira, 13 de julho de 2018

Corrida tecnológica: estudo aponta 30 profissões que estão surgindo


(Governo do Espírito Santo/Divulgação)

Não há dúvida de que a corrida tecnológica vem impactando fortemente as profissões em diversos países do mundo, criando, inclusive, novas atividades para atender a uma demanda crescente do mercado que busca se atualizar frente aos concorrentes. No Brasil, instituições como o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), responsável pela formação profissional, confirmam a tendência dessa revolução.
Baseado neste cenário, estudo divulgado pelo Senai mostrou que 30 profissões vão surgir ou ganhar mais relevância com a chamada indústria 4.0, conceito relacionado às chamadas fábricas inteligentes, da quarta revolução industrial, determinada pelas tecnologias digitais, como internet das coisas, big data e inteligência artificial.


As novas profissões foram identificadas em oito áreas que o estudo realizado pelo Senai considera com aquelas que serão mais impactadas pelas novas tecnologias relacionadas à indústria 4.0: setor automotivo; alimentos e bebidas; construção civil; têxtil e vestuário; tecnologias da informação e comunicação; máquinas e ferramentas; química e petroquímica; e petróleo e gás.
Entre essas profissões estão as de mecânico de veículos híbridos e mecânico de telemetria (automotivo); técnico em impressão de alimentos (alimentos e bebidas); técnico em automação predial (construção civil); engenheiro em fibras têxteis (têxtil e vestuário); engenheiro de cibersegurança especialista em big data (tecnologia da informação); projetista para tecnologias 3D (máquinas e ferramentas); técnico especialista no desenvolvimento de produtos poliméricos (química e petroquímica); e especialista para recuperação avançada de petróleo (petróleo e gás).

Fonte: Senai, Reprodução

Tecnologia

A expectativa é que tecnologias como robótica colaborativa e comunicação entre máquinas por meio da internet das coisas impactem tanto as etapas de concepção quanto as de produção da área automotiva.
Outro setor que está no centro da quarta revolução industrial é o de tecnologias de informação e comunicação. A segurança no mundo digital tem recebido atenção especial em todo o mundo, principalmente, quando se trata de redes sociais e armazenamento de informações estratégicas em nuvem. Segundo o Senai, esta tem sido apontada como uma das maiores preocupações dos empresários. E isso acende uma luz nas formações como a de engenheiro de cibersegurança e analista de segurança e defesa digital.
As tendências profissionais do setor de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) transpassam setores econômicos e refletem em mudanças e necessidades de aperfeiçoamentos de profissionais que atuam neste segmento em qualquer área. Além de apontar profissões já presentes do mercado, como as de técnico em desenvolvimento de sistemas e técnico em redes de computadores, o levantamento destaca novas atividades como a de analista de internet das coisas (IoT), com uma tendência de aumento da demanda por esses profissionais em torno de 11% a 30% nos próximos 10 anos.

Fonte: Agência Brasil



sexta-feira, 6 de julho de 2018

Rafael cria carrinho-robô controlado por Bluetooth



Usando peças de metal e técnicas aprendidas no Animoby Games, Rafael Munhoz Castro, 12 anos, montou seu próprio carrinho, composto por motores e servos motores, estes usados nas garras que foram empregadas na parte dianteira do veículo, que podemos considerar um robô. Este robô é controlado por Bluetooth, através de um programa que foi instalado no tablet do próprio aluno.


“A parte mais difícil foi o entendimento sobre o CI L293, circuito muito usado para controlar motores, também conhecido como ponte H”, conta o jovem, que está há menos de um ano no curso de programação de jogos e robótica.


Quanto ao restante do projeto, Rafael diz ter sido mais tranquilo de executar, isso em função do gosto que tem por montar e trabalhar com as ferramentas para montagem do carrinho e também por ser fã de programação.
Rafael antecipa que quer desenvolver novos trabalhos, mas ainda não tem ideias concretas sobre os próximos projetos. “Este é um curso bastante interessante, legal e acessível, já que outros cursos são mais caros e pedem idade mínima maior que a minha”, comenta.







Também quer fazer o seu próprio jogo?
Então, venha para o Animoby Games!