(Governo do Espírito
Santo/Divulgação)
Não há dúvida de que a corrida
tecnológica vem impactando fortemente as profissões em diversos países do
mundo, criando, inclusive, novas atividades para atender a uma demanda
crescente do mercado que busca se atualizar frente aos concorrentes. No Brasil,
instituições como o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial),
responsável pela formação profissional, confirmam a tendência dessa revolução.
Baseado neste cenário, estudo
divulgado pelo Senai mostrou que 30 profissões vão surgir ou ganhar mais
relevância com a chamada indústria 4.0, conceito relacionado às chamadas
fábricas inteligentes, da quarta revolução industrial, determinada pelas
tecnologias digitais, como internet das coisas, big data e inteligência
artificial.
As novas profissões foram
identificadas em oito áreas que o estudo realizado pelo Senai considera com
aquelas que serão mais impactadas pelas novas tecnologias relacionadas à
indústria 4.0: setor automotivo; alimentos e bebidas; construção civil; têxtil
e vestuário; tecnologias da informação e comunicação; máquinas e ferramentas;
química e petroquímica; e petróleo e gás.
Entre essas profissões estão
as de mecânico de veículos híbridos e mecânico de telemetria (automotivo);
técnico em impressão de alimentos (alimentos e bebidas); técnico em automação
predial (construção civil); engenheiro em fibras têxteis (têxtil e vestuário);
engenheiro de cibersegurança especialista em big data (tecnologia da
informação); projetista para tecnologias 3D (máquinas e ferramentas); técnico
especialista no desenvolvimento de produtos poliméricos (química e
petroquímica); e especialista para recuperação avançada de petróleo (petróleo e
gás).
Fonte: Senai, Reprodução
Tecnologia
A expectativa é que
tecnologias como robótica colaborativa e comunicação entre máquinas por meio da
internet das coisas impactem tanto as etapas de concepção quanto as de produção
da área automotiva.
Outro setor que está no centro
da quarta revolução industrial é o de tecnologias de informação e comunicação.
A segurança no mundo digital tem recebido atenção especial em todo o mundo,
principalmente, quando se trata de redes sociais e armazenamento de informações
estratégicas em nuvem. Segundo o Senai, esta tem sido apontada como uma das
maiores preocupações dos empresários. E isso acende uma luz nas formações como
a de engenheiro de cibersegurança e analista de segurança e defesa digital.
As tendências profissionais do
setor de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) transpassam setores
econômicos e refletem em mudanças e necessidades de aperfeiçoamentos de
profissionais que atuam neste segmento em qualquer área. Além de apontar
profissões já presentes do mercado, como as de técnico em desenvolvimento de
sistemas e técnico em redes de computadores, o levantamento destaca novas
atividades como a de analista de internet das coisas (IoT), com uma tendência
de aumento da demanda por esses profissionais em torno de 11% a 30% nos
próximos 10 anos.
Fonte: Agência Brasil
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